terça-feira, 5 de março de 2013

Uma singela homenagem ao meu lugar

 
Guarás eu nunca vi
Anuns não avistei
Mas o que me encanta aqui
Nem mesmo explicar sei

Acordar na alvorada
Ver a garoa pairando
Formando uma cortina nevoada
E os corações acalmando

Caminhar sob os eucaliptos
Em uma manhã preguiçosa
Ouvir um bom dia sincero
Sentir uma brisa saudosa

No fim de uma tarde serena
Os olhos poder repousar
Na beleza de um breve jardim
Flores belas a brotar

Artistas nascem nessa terra
Que tanto nos vem orgulhar
Basta uma noite de lua
Para o som do violão começar

A zabumba de Mourinha tocando
A sanfona de seu Domingos a chorar
A voz de um Revoredo cortando
São tantos, disputa não há

As belezas dessa terra
Não há como cantar
Palavra nenhuma descreve
A magia desse lugar

Espero ter conseguido
Ao menos poder ilustrar
O amor que tenho a essa terra
Que tanto nos vem orgulhar

Aqui nasci e me criei
E aqui pretendo ficar
Pois a casa da gente é aonde
O coração adotar como lar

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